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Geral Cidadania

Bebê de 7 meses e os pais são alvos de agressões nas redes sociais

Antonella é o primeiro bebê nascido no sul do país com o DNA dos dois pais, um casal homoafetivo

12/02/2025 às 16h53 Atualizada em 12/02/2025 às 17h00
Por: Tércia Diniz Fonte: Ageimagem
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Créditos: Vivi Santanna @vivisantannafotografia
Créditos: Vivi Santanna @vivisantannafotografia
"O amor que enfrenta o ódio", é assim que um dos pais de Antonella resume o que tem sido a vida da família desde o nascimento da menina. "Nós criamos uma página no Instagram para inspirar outras pessoas a seguirem os nossos passos e mostrar como a ciência encontrou a solução para que casais homoafetivos masculinos possam ter um filho com o DNA dos dois", relata Jarbas,48, que ao lado do seu parceiro Mikael, 36, decidiram registrar essa história que se tornou um campo de batalha contra "hates".
Se por um lado o amor e a superação dos obstáculos enfrentados pela família têm conquistado corações.
Por outro estão aqueles que não se importam de fazer manifestações de ódio e intolerância. Nas postagens, o casal compartilha os momentos da vida familiar e já conta com mais de 115 mil seguidores. Mikael é fotógrafo profissional e responsável por registrar os momentos vividos pelo casal ao lado da filha, sempre com muita beleza e expressando toda a felicidade que estão sentindo. Jarbas cuida da estrutura familiar e se nutre das dicas que recebe diariamente dos seguidores.
"A Antonella é a nossa maior alegria. Cada momento que compartilhamos é uma celebração do amor que construímos juntos", afirma Mikael.  "Queremos que ela cresça cercada de amor e respeito, e que saiba que a diversidade é uma riqueza, não uma barreira." 
Os ataques de ódio e intolerância se manifestam nos comentários, o amor expresso pela família é frequentemente ofuscado por mensagens de desprezo e crítica. "A menina vai crescer e dizer, quem é minha mãe?", diz um comentário; outro acrescenta: "É melhor ter 16 seguidores do que ter 16 anos de casado com outro homem", evidenciando a hostilidade que ainda permeia a sociedade. 
"Infelizmente, ainda enfrentamos esse tipo de reação. É desanimador, mas ao mesmo tempo, nos fortalece", declara Jarbas. "O amor que temos pela nossa filha é maior do que qualquer mensagem negativa. Queremos que ela saiba que é amada e aceita, independentemente da opinião dos outros."
Os ataques não se limitam a críticas veladas; alguns são abertamente agressivos. "Meu Deus, venha senhor Jesus. O mundo está uma M...", diz um comentário, enquanto outro expressa: "Que situação triste aos olhos do altíssimo", o que para Jarbas reflete uma mentalidade difícil de ser mudada: "Esse é o fundamentalismo religioso expressado por uma parte da sociedade. Que escolheu odiar em vez da compaixão e o olhar fraterno pelo outro". 
Segundo os pais, as mensagens fizeram de Antonella um símbolo de resistência contra a intolerância.  
"Quando olhamos para a Antonella, vemos a esperança de um futuro mais inclusivo", ressalta Mikael. "Ela é a prova de que o amor pode prosperar em qualquer circunstância. Esperamos que nossa história inspire outras famílias, sejam elas homoafetivas ou heterossexuais." 
Os pais de Antonella acreditam que, ao expor sua vida nas redes sociais, estão contribuindo para mudar a mentalidade daqueles que ainda perseguem quem pensa ou age de forma diferente da crença deles" temos fé de que, ao mostrar nosso amor, estamos ajudando a construir um mundo mais acolhedor", finaliza Jarbas. 
 
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