Estão abertas até o dia 30 de abril as inscrições para os cursos gratuitos da Jornada da Acessibilidade, projeto que visa democratizar o acesso à cultura e ao conhecimento para pessoas com deficiência no Distrito Federal. Com vagas limitadas a 40 participantes por turma, as formações oferecem certificado e são voltadas a educadores, profissionais da cultura, estudantes e interessados em ampliar a acessibilidade em suas práticas.
Com recurso do Fundo de Apoio à Cultura (FAC-DF) e apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF, os cursos ofertados acontecem em ambiente virtual e presencialmente. A realização e da Guia Acessibilidade Inclusiva.
Confira cronograma completo:
Acessibilidade Cultural
Formato: Online - via Google Meet
Datas: de 05/05 a 02/06 (todas as segundas e quartas)
Horário: das 19h30 às 21h30
Facilitador (a): Cássia Lemes
Inscrições até 30/04 em: https://forms.gle/
Audiodescrição: fundamentos e prática
Formato: Online - via Google Meet
Datas: De 06/05 a 03/06 (aulas síncronas e assíncronas)
Horário: das 19h30 às 21h30
Facilitador (a): Anderson Tabuh
Inscrições até 30/04 em: https://forms.gle/
Curso de Braille
Formato: Presencial
Datas: 10 de maio a 7 de junho (aos sábados)
Horário: 14h às 17h
Local: AKZO Coworking, na Asa Norte
Professora: Viviane Queiroz
Inscrições gratuitas até 30/04: https://forms.gle/
Formações que ampliam o acesso à cultura
Além de promover a inclusão, as capacitações respondem a uma demanda social urgente: de acordo com o Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF), mais 100 mil pessoas com deficiência residiam no Distrito Federal até 2021, ano da última atualização destes dados. Esse número corresponde a 3,8% da população. Entre elas, 43,2% têm deficiência visual; 22,6%, múltipla; 19,8%, física; 7,2%, auditiva; e 7,2%, intelectual/mental.
Há, assim, uma necessidade latente de ampliar o acesso a políticas públicas e práticas culturais que considerem as diversas formas de deficiência – especialmente a visual, que representa a maior parcela.
“Promover formações acessíveis é um passo fundamental para garantir que as pessoas com deficiências possam participar ativamente da vida cultural da cidade”, ressalta Cássia Lemes diretora do projeto.
Sobre cada um deles, ela complementa: “O curso de acessibilidade cultural traz reflexões práticas para garantir o acesso de todas as pessoas aos bens culturais. Já o de audiodescrição amplia horizontes e aproxima públicos diversos da arte e da informação.”
Atividade presencial
O curso de Braille é voltado a professores da educação básica e agentes culturais interessados em ampliar o acesso de pessoas cegas ou com baixa visão às atividades educacionais e culturais. A formação aborda desde a leitura e escrita no sistema Braille até o uso de tecnologias assistivas, como leitores de tela, além de noções de mobilidade e autonomia.
“A ideia é oferecer ferramentas para que os participantes compreendam como pessoas cegas se comunicam, circulam e participam da vida em sociedade”, explica a professora do curso, Viviane Queiroz.
Viviane destaca ainda que o curso pode transformar práticas na cena cultural do DF: “Os gestores culturais sairão preparados para produzir materiais em formatos acessíveis – como cartazes, convites e até sinalizações em Braille –, contribuindo para uma cultura mais inclusiva”, finaliza.
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