O Instituto Cultural e Social No Setor deu início, neste mês de junho, a uma nova fase do Co-laboratório de Comunicação, Inovação e Design Criativo, com foco na produção audiovisual e mídias digitais. A formação é gratuita, voltada a moradores do Distrito Federal e Entorno, especialmente jovens e adultos entre 18 e 32 anos em situação de vulnerabilidade, e ocorre no Setor Comercial Sul, em Brasília.
Após encerrar o primeiro módulo, voltado ao design gráfico — no qual os próprios participantes criaram a identidade visual do projeto —, o curso avança para o ensino de linguagens audiovisuais, divididas em dois eixos: “Conceitos Básicos e Ferramentas de Produção” e “Edição e Pós-Produção de Vídeos”. As atividades combinam encontros presenciais com tarefas online, utilizando ferramentas acessíveis e celulares como dispositivos principais.
“O Co-laboratório é um espaço de experimentação e construção coletiva, onde profissionais e estudantes compartilham saberes. A gente trabalha tanto a parte técnica, com uso de câmeras, estúdio e ferramentas digitais, quanto a perspectiva crítica da comunicação, entendendo não só o como, mas o porquê de se fazer”, explica Tamara Gonçalves, coordenadora-executiva do Instituto No Setor. “A ideia é que os participantes desenvolvam seus próprios projetos com autonomia e conexão com temas como direito à cidade e população em situação de rua.”
Cada módulo pode atender até 50 participantes, priorizando a diversidade de perfis e o fortalecimento de narrativas periféricas e comunitárias. Ao final da formação, os alunos serão convidados a produzir um curta-metragem autoral, aplicando os conhecimentos adquiridos em todas as etapas do curso.
O Co-laboratório tem como sede o espaço físico do Instituto No Setor, no Setor Comercial Sul, região central de Brasília, onde também ocorrem outras ações voltadas à inovação social, cultura e economia criativa. O projeto conta com o apoio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal (SECTI-DF).
Além da formação técnica, os participantes são estimulados a desenvolver uma visão crítica sobre comunicação e representação, criando conteúdos digitais que valorizam suas experiências pessoais e os territórios onde vivem. O processo formativo também visa ampliar o acesso às tecnologias de produção, promovendo inclusão digital e novas oportunidades no mercado criativo.
As atividades seguem até o fim de junho. Os interessados em conhecer mais sobre o projeto ou participar de futuras edições podem entrar em contato diretamente com o Instituto No Setor.
Para mais informações, @ecd.comunicacao e @nosetor
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