Nos dias 20 e 21 de junho de 2025, o Cine Brasília (EQS 106/107) será palco das exibições do 5º CineFestival Internacional de Ecoperformance (IEFF), reunindo 44 curtas-metragens de 24 países. O evento gratuito propõe, por meio da linguagem audiovisual, uma reflexão coletiva sobre a crise climática contemporânea e as formas de resistência através da arte.
Com curadoria assinada pelas artistas Maura Baiocchi — idealizadora do conceito de ecoperformance — e Mônica Bernardes, o festival selecionou obras que rompem com perspectivas antropocêntricas e propõem diálogos entre corpo, natureza e ancestralidade. A proposta do IEFF é apresentar o cinema como instrumento de transformação cultural e ecológica.
A programação inclui produções premiadas em circuitos internacionais, como “Madame Margaux”, da diretora singapurense Nikki Tan; “Dijî Jibîrkirinê (Contra o Esquecimento)”, do curdo-americano Azad Azizyan; e “We Are All Dogs (Somos Todos Cães)”, de Aminreza Alimohammadi, do Irã. Representando o Brasil, estão os curtas “O Fazedor de Mirantes”, de Betânia Victor e Lucas Franzoni, e “Mar de Dentro”, da catarinense Nu Abe.
As obras participantes concorrem em diferentes categorias: Ecopoéticas, Ecodrama, Ecoanimação, Ecodocumentário e o Environmental Dance Prize, este último patrocinado pela companhia alemã Christoph Winkler. A premiação busca valorizar produções que articulam estética, pesquisa e engajamento com os temas ambientais e territoriais.
A curadoria internacional selecionou filmes que dialogam com experiências de diversas regiões do planeta, com ênfase nas vozes do Sul Global. Participam coletivos como o romeno Plastic Performance e o argentino Centro Cultural Montfleuri-sur-Mer, reforçando a pluralidade de olhares e abordagens sobre o enfrentamento da emergência climática.
As sessões presenciais no Cine Brasília serão realizadas em quatro horários por dia: 14h, 16h, 18h e 20h. A programação completa está disponível no site ecoperformance.art.br/pt. Entre os dias 4 e 6 de julho, uma versão online do festival será disponibilizada no canal oficial do IEFF no YouTube, ampliando o alcance das obras e democratizando o acesso ao conteúdo.
O festival se apresenta como uma plataforma para pensar e experienciar a arte em diálogo com os desafios ecológicos do século XXI. Ao reunir curtas-metragens que exploram a relação entre território, memória e inovação artística, o IEFF reafirma seu papel como espaço de escuta e ação coletiva diante das mudanças ambientais globais.
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